A obra da residência unifamiliar paulista chega esse mês em sua fase final, com a colocação das esquadrias, a execução da pintura externa e o assentamento dos revestimentos nos acessos principais. O projeto de arquitetura, desenvolvido pelo escritório entre os anos de 2014 e 2015, tirou partido da ventilação dominante, da iluminação natural e da orientação. Os vãos foram distribuídos de forma que possibilitassem a criação de um efeito chaminé, com a retirada do ar quente através de venezianas existentes no nível do patamar técnico. Apesar do terreno diminuto, a orientação perfeita protege os ambientes da incidência solar direta nas áreas de convívio. As superfícies verticais e horizontais sujeitas à maior carga térmica foram tratadas com materiais de baixa condutividade térmica. Elementos de sombra foram criados de forma a impedir o ganho térmico nas lajes de cobertura. Espera-se uma diminuição da temperatura interna da ordem de 7 a 10 graus centígrados em relação à temperatura externa. A redução da temperatura e a iluminação natural abundante promoverão uma diminuição significativa no consumo energético, tema de extrema importância na arquitetura do século XXI.